terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Os miúdos e os aparelhos electrónicos

Quem nunca emprestou o telemóvel ao seu filho para que estivesse entretido e o deixasse jantar tranquilamente?
Quem nunca autorizou que fosse jogar tablet para que parasse de correr e gritar pela casa enquanto precisava de trabalhar?

Certamente que já todos nós o fizemos. Lá em casa não somos excepção. No entanto as coisas começaram a descontrolar-se um pouco. Pediam o telemóvel para tudo e deixaram de fazer o que quer que fosse sem o mesmo. Em qualquer refeição lá estava o telemóvel. Ao final da tarde nunca queriam ir para o banho por causa do telemóvel. Na hora de irem dormir eram birras porque estavam a jogar ou a ver vídeos no telemóvel.
Estávamos a dar em loucos. A primeira coisa que faziam quando acordavam era pedir o "fofone".

Decididamente que esta situação não poderia continuar e nós pais, tivemos de dar a mão a palmatória e admitir que exagerámos (e muito) na utilização deste "bichinho". Definimos que o telemóvel só seria emprestado numa situação mais crítica (por exemplo num almoço/jantar num restaurante quando já estivessem lá há muito tempo e por isso saturados de ali estar, para uma situação mais dramática, como por exemplo tirar sangue - posso garantir-vos que a Carminho nem pestanejou de tão entretida que estava). A Carminho como é mais crescida tem autorização para jogar apenas 30 minutos depois do mano ir dormir. O Manel, só mesmo em situações excepcionais.

Confesso que andamos todos mais felizes, conseguimos conversar ao jantar, sem interrupções porque o jogo bloqueou e as birras têm sido muito menos. Por vezes seria muito mais fácil dar-lhes o telefone para que ficassem entretidos, mas a verdade é que nem sempre a via mais fácil é a mais correcta, certo?


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